A Organização Pan-Americana da Saúde, OPAS, está preocupada com surtos localizados de chikungunya e a circulação contínua do vírus oropouche em países das Américas.
A agência regional de saúde solicitou reforço da vigilância, gestão clínica e controle de vetores.
Surtos se concentram na Bolívia, Brasil e Paraguai
A presença simultânea desses e de outros arbovírus aumenta o risco de surtos, complicações graves e mortes, especialmente entre populações vulneráveis.
De acordo com um novo alerta epidemiológico da OPAS, os maiores surtos de chikungunya em 2025 se concentrarão na América do Sul, particularmente na Bolívia, Brasil e Paraguai, e em partes do Caribe.
Em 9 de agosto de 2025, 14 países da região relataram um total de 212.029 casos suspeitos de chikungunya e 110 mortes, com mais de 97% ocorrendo na América do Sul. Em comparação, 2024 registrou 431.417 casos e 245 mortes.
Risco de adaptação do vírus chikungunya
Esses surtos estão associados aos genótipos asiático e da África Oriental/Central/Sul, ou Ecsa, marcando uma mudança no padrão observado desde 2014.
Regionalmente, o genótipo asiático predominou entre 2014 e 2017. No entanto, a presença do genótipo Ecsa em pelo menos quatro países é preocupante, pois sua cocirculação com o tipo asiático pode aumentar a adaptação viral.
Segundo a OPAS, compreender as linhagens genéticas da chikungunya é essencial para prever a dinâmica de transmissão e adaptar as respostas de saúde pública.

Expansão geográfica dos casos de oropouche
Nos primeiros sete meses de 2025, mais de 12.700 casos confirmados de oropouche foram relatados em 11 países, incluindo Brasil, Colômbia, Cuba, Panamá, Peru e Venezuela.
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